O início da revolução dos computadores

30 de março de 1951

Censo de 1950 contará com processador digital

Amanhã, as pesquisas do Censo, que possibilitam o recolhimento de informações da população americana, como números de habitantes, de homens e o que fazem, contará com tecnologia especial, a facilidade da UNIVAC I, que será o primeiro computador comercial fabricado e comercializado nos Estados Unidos.

Processadores digitais já existentes

Todos os processadores digitais já existentes no mercado (ENIAC - Primeira máquina inteiramente eletrônica, que usa válvulas, projetada na Universidade da Pensilvânia; EDVAC - também projetada na Universidade da Pensilvânia, executam cálculos aritméticos com números codificados em forma binária, se aproximando da tendência futura de projeto de computador; e o SEAC - outro computador a se tornar operacional, como muitos outros - Whirlwind, MANIAC, etc) foram financiados pelo governo dos Estados Unidos e pelas grandes universidades, tendo seu uso inicial se espalhado pelo campo científico.

02 de setembro de 1969

Estados Unidos se protege e lança rede contra ataques

Os Estados Unidos da América lançarão novo sistema de proteção para manter a comunicação das bases militares na Guerra Fria. Idealizada pela Agência de Pesquisas Avançadas do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América (DARPA), chama-se Arpanet.

O novo sistema, que servirá de apoio a uma eventual reação militar em caso de ataque soviético ao território americano, conta com um back bone que passará por baixo da Terra, e que se tornará praticamente indestrutível pela URSS.

Time que implantou a Arpanet

ARPANET é comandada por cientistas

Com o fim da Guerra fria, a Arpanet - sistema que é mantido por militares, será repassado a cientistas para estudos sobre a rede, e, futuramente, a universidades.

1982

Internet. Quem conhece?

Discute-se sobre uma rede que conecta e transmite informações entre computadores. Desenvolvido pelos Estados Unidos para proteção de dados na Guerra Fria, a Arpanet, que foi direcionada para o termo "internet" nesse ano, está em constante pesquisa nas universidades e centros de pesquisa, e intriga os cidadãos comuns.

Segundo o jornalista e mestre em comunicação e mercado, Álvaro Bufarah, toda a tecnologia influencia no dia-a-dia das pessoas. "Todos os meios, todas as tecnologias, todas as inovações, de alguma forma, influenciam nas questões culturais, políticas e econômicas. O jornalista ainda salienta que a expansão dos computadores pessoais significa uma grande revolução, além da internet, da distribuição de satélites e da telefonia, tudo que está relacionado com o computador - todo o conjunto de elementos que caracteriza a revolução digital. "Isso tem um peso histórico, político, econômico e cultural, tal qual foi a revolução da imprensa de Gutenberg no século XV". Álvaro acredita que, tecnicamente, a revolução da internet talvez seja mais profunda do que a de Gutenberg, devido à gama de pessoas e à velocidade envolvidas no processo.

Vídeo mostra o surgimento da Arpanet, "embrião" da internet hoje.